2 de setembro de 2014

GUSTAVO MANOEL E O VOTO OBRIGATÓRIO

O FIM DO VOTO OBRIGATÓRIO E O COMEÇO DE UMA POLÍTICA LIMPA

Para o apresentador Gustavo Manoel, a política devia ser voltada para o bem de todos e benefício da sociedade.

Gustavo Manoel
Conhecido pela linha dura em críticas abertas aos setores públicos e desmandos administrativos, o apresentador Gustavo Manoel da Nova Quilombo FM, defendeu hoje (27/8) o fim do voto obrigatório, em seu Programa Microfone Aberto.

Na opinião de Gustavo, o direito de votar aparece mais como uma obrigação, quando quem não comparece às urnas é punido com multas e restrições ao procurar emprego. Mesmo assim, ele não acredita que a obrigatoriedade do voto seja quebrada, pois, os eleitores como não têm motivos para votar, não sendo obrigados, nem sairiam de casa e os candidatos perderiam com isso. “Duvido que esta Lei passe no Brasil,” disse o apresentador.

Desolado, Gustavo Manoel, âncora do Programa Microfone Aberto, declarou que sempre votou em pessoas que lhe decepcionaram. Mesmo assim, ainda espera que nos próximos anos apareça alguém que faça deste país um lugar mais justo e mais fraterno.


“Política devia acontecer de forma limpa, de propostas e esperança para as pessoas. Lamento que, no lugar de política, existe a politicagem, uma distorção da maneira correta de se administrar o bem público. A política devia ser voltada para o bem de todos, para o benefício geral,” disse Gustavo.  



2 comentários:

  1. Realmente, essa obrigatoriedade de votar, é terrível, eu mesmo, saio da minha residência para fazer esta obrigação, obrigação sim, e não um arbítrio, pois votar deveria ser de vontade própria, o candidato deveria receber o voto por merecer.
    Com voto facultativo os candidatos teriam de apresentar propostas muito convincentes para motivar o eleitor a sair de casa para votar, será que é exatamente por não terem propostas que eles têm medo do voto facultativo?

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  2. Com o voto obrigatório os governos têm misturado elementos democráticos, oligárquicos e monárquicos em seus sistemas políticos. Karl Popper definiu a democracia atual como em contraste com ditadura ou tirania, privilegiando, assim, oportunidades para as pessoas serem controladas pelos políticos oportunistas, sem a devida força de tirá-los do cargo se a necessidade assim o obrigar. A obrigatoridade do voto passa a se enquadrar melhor numa monarquia Absolutista do que na democracia, regime que deveria permitir ao eleitor o direito de escolha. Oxalá o voto fosse facultativo, o que seria “o começo de uma política limpa”, sendo assim, a democracia não seria autoritarista com a justiça capacho dos interesses de quem quer apenas o poder.

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