12 de dezembro de 2018

TER AMIGOS


        por Admmauro Gommes

É bom ter pessoas
que no nosso aniversário 
    nos brindam em noite festeira.

Melhor é ter amigos
que nos blindam a vida inteira.



15 de outubro de 2018

NO DIA DO PROFESSOR


Para refletir
Por Admmauro Gommes

No Dia do Professor, não temos muito a comemorar, em se tratando de bons salários, reconhecimento público ‘de verdade’ e realização individual. Se formos nos referir a um dos elementos favoráveis dentro da docência, sobraria, talvez, a conscientização do papel social que exercemos.

Há muito tempo, o professor deixou de ser aquele que se interessa apenas pelo conteúdo de sua disciplina para abarcar a realidade complexa do ser humano e o que sua matéria pode fazer por cada discente. Pena que nem todos tenham percebido essa mudança imposta pela atualização de uma pedagogia urgente, eficiente e necessária.

Por assim dizer, para transformar a sociedade é preciso mais do que lições de português e matemática. A grande oportunidade de mudança surge quando se lança mão dos conteúdos pedagógicos, como forma de empoderamento de todas as classes, para realizar a transformação que tanto queremos.

Acredito ser este o papel da escola: ajudar o ser a perceber-se e reconhecer suas potencialidades; apropriar-se da comunicação e tornar-se capaz de resolver problemas reais, além do conhecimento livresco.

Assim, precisamos mais de especialistas em pessoas e mestres em comportamento humano, bem mais que doutores em conteúdos escolares. Deste modo, o olhar abrangente do educador contemporâneo desloca-se dos assuntos adormecidos nos currículos escolares e foca no sujeito da aprendizagem, que é o próprio aluno.


Essa conscientização nos dá força e coragem para enfrentar a ignorância dos que não entendem nada de Educação mas sempre dela (ab)usam como mote político nos palanques eleitorais.

Tributo a todos os professores que têm contribuído com a Educação em Pernambuco 










14 de outubro de 2018

AO PROFESSOR QUE ME ENSINOU


Poema de Admmauro Gommes


Um dia fui estudar 
Pra aprender a lição
Para ser um cidadão
E pra vida melhorar
Um mestre fui encontrar
Que as letras soletrou
Se hoje sou o que sou
Com respeito obedeço
Tudo que sei, agradeço
Àquele que me ensinou.
  
Quando me entendi de gente
Me disse uma professora
Que a vida é promissora
Para quem é persistente
Para quem olha pra frente
Avança quem estudou
Nessa estrada eu vou
E assim não esmoreço
Tudo que sei, agradeço
Àquele que me ensinou.
  
Cada vez mais aprendia.
Terminando o primário
Achei algo fabulário
Mapas de geografia
Pratiquei caligrafia
A ciência me encantou
O verbo me fascinou
E da soma não esqueço
Tudo que sei, agradeço
Àquele que me ensinou.
  
Continuei estudar
Depois, conheci gramática
Me abracei com matemática
Pra ninguém me enganar 
Ética não deixei pra lá
Como coisa que passou
A  vida tem mais valor
Quando se paga um preço
Tudo que sei, agradeço
Àquele que me ensinou.

Do ensino secundário
Até hoje, com certeza
Imito sua grandeza
Só lamento seu salário
Por ser extraordinário
Num país que o desprezou
Tanta gente já formou
Seu valor eu reconheço
Eu muitíssimo agradeço
Ao mestre que me ensinou.

27 de setembro de 2018

POEMA DA EMANCIPAÇÃO DE XEXÉU

1º de outubro de 1991
Admmauro Gommes

Parabéns pra você, minha cidade 
Quando mais um ano que se congraça 
Eu te desejo mais prosperidade 
E que tenha amor e mimo e graça 
Nesta data, muita felicidade 
Pois teu aniversário ora se passa 
A todo instante uma novidade 
E mais beleza se vê em tua praça 
Quem te viu, quem te vê não acredita 
Como estás a cada dia mais bonita. 

Pois quem nasceu aqui neste torrão 
Agora já sabe bem o que digo 
E ama este solo com paixão 
Pois cresceu rodeado de amigo 
E bate no seu peito com razão 
Segue o mesmo lema que eu sigo 
No amor, se planta o coração 
Que serve de abraço e de abrigo 
Vai amar cada vez mais sua cidade 
Onde reina a paz e a liberdade. 

Todo bairro tem laços de família 
Tem afeto na força e esperança  
Cada rua é uma conhecida trilha 
Que passei no meu tempo de criança 
Quando eu provei das tuas maravilhas 
Porque quem ama de amar não cansa 
Havendo amor na face quando brilha 
Pois chegou o teu tempo da bonança 
A melodia tão doce vem do céu 
É “O mavioso canto do Xexéu.” 

Parabéns, pelo teu aniversário 
Os teus filhos jubilam de contentes 
Existe algo de extraordinário 
O xexeuense é povo diferente 
Não importa se é rico ou operário 
Pois respeita todo tipo de gente 
Não se perde na curva do contrário 
Caminhada é sempre para frente 
Neste dia, ouço a voz de um irmão 
Mais feliz pela emancipação.
  
Assim, o xexeuense tem um jeito 
E revivendo sua nostalgia 
Mostra garra em tudo que tem feito 
E esbanja mais raça e alegria 
Sua fé acalenta o seu peito 
E sua crença aumenta dia a dia 
Acredita em Deus, que é perfeito 
Se é festa, se entra na folia   
Só me resta agora te dizer: 
Meus parabéns, Xexéu, para você!








26 de setembro de 2018

ESTUDOS LITERÁRIOS FAMASUL


Teoria da Literatura I

Com base nos textos abaixo, apresente as principais diferenças encontradas nos estudos literários (se Historiografia, Teoria, Crítica ou Análise Literária). Média 15 linhas

Texto 1

O Soneto de Fidelidade de Vinicius de Morais representa uma das mais belas páginas de nossa literatura. Parece perfeito e atual, terminando com a chave de ouro: “Mas que seja eterno enquanto dure” ao passo que destaca um momento elevado da maestria do seu autor. Sua grandiosidade e encantamento ultrapassam o seu tempo quando sugerem uma perfeita forma de amar.


Texto 2
O Soneto de Fidelidade de Vinicius de Morais trata da dedicação sem medida ao amor puro e sem mácula. Começa dizendo que “De tudo ao meu amor serei atento” e segue com as declarações amorosas até o último verso: “Mas que seja eterno enquanto dure”, ainda que considere o amor verdadeiro como uma chama que um dia se apaga, mas que se eterniza enquanto forma de amar.


A VEROSSIMILHANÇA NA FICÇÃO

Teoria da Literatura II

Posicione-se criticamente a respeito da existência da verossimilhança no texto narrativo. Cite um romance como exemplo e utilize o texto abaixo para argumentar.

“Quando falamos em transfiguração do real, fazemos referência a um mundo imaginário, a algo criado pelo próprio artista. No entanto, não é porque a estória não é verdadeira que ela não deve possuir uma lógica, uma equivalência com a verdade.” (Vânia Maria do Nascimento Duarte)

19 de setembro de 2018

LUCIANO FRANÇA NA FAMASUL

O poeta Luciano França, membro da Academia Palmarense de Letras, visitou esta noite (19/9/2018) o curso de Letras da FAMASUL.

Nas turmas de Teoria da Literatura I e Literatura Brasileira II, acompanhado do professor Admmauro Gommes, o poeta recitou alguns de seus poemas com tal desenvoltura que foi aplaudido várias vezes. 

Em ambas as turmas, foi abordado sobre seu processo de criação. Segundo ele, escrever um poema é algo parecido com a realização de um parto. E continuou: “É automergulhar-se, submergir em si mesmo, ou seja, buscar o belo que há em mim para traduzir o belo exterior.” Considerou ainda que o processo criativo é demorado para se aproximar da perfeição e que, às vezes, passa uma madrugada para compor um poema. 

Dentre os textos poéticos apresentados, Luciano recitou um que tem as seguintes estrofes na parte inicial: 

Só quem anda para frente 
Chega ao fim que planejou 
Com firme propósito na mente 
Sem vacilar na fé, certamente 
Há de ser um vencedor.

Só quem sonha mira as estrelas 
Embora sem asas para alcançar 
Aos olhos carnais é impossível tê-las 
Basta a emoção da alma só por vê-las 
E crer no Criador que as colocou lá.

Só quem tem coragem renhida  
Há de vencer a beleza mordaz 
E resistir bravamente. 
Toda topada na vida 
Nunca te empurra pra trás 
Se creres o quanto és capaz 
Sentirás um impulso pra frente. 






 


12 de setembro de 2018

ALEX: UM POETA DA FAMASUL PARA O MUNDO


Formado em Letras pela Famasul (Palmares/PE), Alex Augusto Santos da Silva, natural de Joaquim Gomes/AL, faz sucesso na Itália. Nesse país europeu, ele está divulgando sua obra Mente Virgem, concebida ainda quando universitário da Famasul.


Na orelha da referida obra, em 2016, escrevi quase em tom profético: “Surge um novo poeta. Este acontecimento é como inaugurar estrela, um brilho refulgente começa a fazer estrada na escuridão. É deste modo que Alex Augusto estreia na literatura com seu livro Mente Virgem.” Dito e feito.

O poeta continua brilhando pelo mundo. Recentemente, participou de palestra e rodas de conversas em Piossasco (Turim) e concedeu entrevista a uma rádio em Brescia (Lombardia), na Itália.


Salve, Alex! por acreditar em seu potencial, na verdade, “o futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos”











VEJA MAIS SOBRE ALEX:
https://www.youtube.com/watch?v=oZR9uchjmB0



COMO OS POETAS PRODUZEM SEUS TEXTOS


Maria Aparecida Santos da Costa
Letras/Famasul

A literatura é uma forma artística de expor nossas ideias, opiniões e sentimentos, através de palavras. É aquela que faz uso de nossa total imaginação, além de usar termos metafóricos capazes de despertar o interesse do leitor.
Ora, os poetas são os responsáveis por transformar os desejos mais difíceis em sonhos reais, que alimentam sua alma através da essência da poesia e que penetra o nosso íntimo arrancando lágrimas e sorrisos. E como já dizia Aristóteles (A poética Clássica), “A obra do poeta não consiste em contar o que aconteceu, mas sim coisas que podiam acontecer, possíveis no ponto de vista da verossimilhança ou da necessidade.”
Podemos tomar como exemplo o que Admmauro Gommes falou sobre o processo de sua criação em “A Pólvora das Angústias:” “A criação de um poema exige sempre grande esforço por parte de quem escreve para condensar um monte de experiências em um único texto. É processo vigoroso de constantes diálogos internos no/do autor. É preciso lançar mão de todos os requisitos que se dispõe, toda experiência de vida e apuro técnico”.
Dessa forma, é possível observar que o texto literário é um processo gradativo e que para chegar a seu produto final, é necessário que haja um trabalho duro por parte dos poetas, não só com as palavras e a habilidade técnica, mas também com sua experiência de vida, afinal, o poeta é o inventor de seus próprios versos e que faz da sua criatividade e dos elementos metafóricos sua arma mais poderosa, porém, por trás de cada verso existe uma história ofuscada incapaz de ser revelada e que talvez o próprio escritor a desconheça.
Aproveitando ainda as palavras de Admmauro, podemos constatar a explicação de como surgiu o título do poema e seu verso inicial, transcrito de um comentário seu que recebi por email: “A ideia que logo me surgiu foi ‘barril de pólvora’ e o verso inicial ocorreu mediatamente: “O fogo das angústias congela desejos.” Gostei do paradoxo “fogo/congela” mas a imagem da pólvora, implícita no fogo, me guiou até o fim. Podemos dizer que esse foi o estopim do processo criativo”. Percebe-se que o autor afirma que o verso inicial do seu texto foi primordial para a invenção dos outros, e o conduziu até o final.
Portanto, é notório que para a produção de uma obra literária não seja necessário de alguém que possua um dom ou de uma força sobrenatural que age sobre os poetas, até porque o grau de perfeição de um texto está na sequência de treinamentos e de esforço pessoal de cada um.  É um trabalho que possui um processo contínuo do escritor em que ele precisa conhecer o que se escreve e onde quer chegar.
Ainda no livro “A poética Clássica”, podemos encontrar “A arte poética de Horácio: o trabalho e a disciplina como fatores criativos”, onde o autor destaca nitidamente isso, afirmando que: “o poeta só atingirá a perfeição se tiver pleno domínio do material criativo, o que não será possível senão através da razão, do trabalho e da disciplina, instâncias diferentes de uma mesma atividade de busca de perfeição artística.”
Dessa forma, o poeta além de criar as mais belas poesias, ainda são os responsáveis pela construção verbal, pois a composição de uma obra literária e o trabalho do escritor não se resumem apenas no momento da criação e sim do domínio da técnica e de sua criatividade que cresce através do trabalho desenvolvido e das experiências que foram adquiridas no meio do caminho. Além disso, um bom texto literário não é aquele que atende aos preceitos tradicionais e que está dentro das normas técnicas, afinal, com a poesia absoluta os textos literários estão indo muito além da métrica, do ritmo e da rima como podemos observar em “Deztinos,” uma antologia que está sendo preparada com poetas a partir da Famasul. Nela, há uma seleção de poemas absolutos, e é notório que ao produzir os textos, os escritores foram provocados por algo que o instigou a fazê-los, e que esse trabalho só teve êxito com o esforço e a dedicação até chegar ao produto final, o que foi necessário passar por um processo de escrita ou talvez de uma reescrita, pois só assim, é possível chegar ao resultado em que o poeta esperava, ou talvez, indo além do que imaginou.
É possível dizer que os poetas, para produzirem seus textos, recebem estímulos diferentes e são provocados por objetos, e movidos por uma força chamada de poesia, que os instiga a escreverem.
O segredo não está no poeta e sim no que ele carrega dentro de si, no seu esforço e na sua dedicação diária. Para quem lê o texto literário não sabe o que se passou na cabeça do autor no momento de sua criação, talvez o título não tenha sido aquele de imediato e o primeiro verso nem se aproxime do que esteja no papel. E mal sabe o leitor o trabalho que houve para fazê-lo, mas para um verdadeiro poeta, a beleza da sua obra não está em quantas folhas precisou arrancar para produzir um texto, ou em quantas noites acordado necessitou para que sua arte ficasse pronta.
A verdadeira beleza está no leitor, ao terminar de ler, afinal, a perfeição de um texto literário está nos olhos de quem o vê e pode ter certeza que não há nada mais gratificante do que isso, para um poeta.



9 de setembro de 2018

A POESIA ABSOLUTA VAI MAIS ALÉM

Yasmim Taynara Cruz dos Santos
(IV período de Letras/FAMASUL. 2017.2)

Sempre comentavam sobre Vital na faculdade e fiquei curiosa para conhecer o trabalho desse homem de quem tanto se falavam. Quando soube do que se tratava, fiquei sem entender o porquê de uma pessoa criar um poema para ninguém compreender. Enfim, chegou o dia em que acontece a palestra de VCA e entro na sala justamente para ver o que o próprio criador dessa arte que causa tanta estranheza em seus leitores iria falar sobre ela.
Em poucos minutos de sua palestra, fiquei fascinada com cada palavra que ele falava. Com uma visão de mundo tão diferente e de vasto conhecimento. Era como se tivesse passando um filme em minha cabeça. Surgiram muitas dúvidas, mas a maioria delas não conseguir expor, pois me senti intimidada no meio de tantos intelectuais. Quando ele começou a falar sobre a poesia absoluta e sua relação com o cérebro humano, consegui entender que não se tratava de um simples poema, com palavras aleatórias, mas de um mecanismo vital para expandir a capacidade do nosso cérebro pois, como ele falou, “nós somos tão acostumados a ler coisas de fácil compreensão que acabamos não estimulando nosso cérebro a pensar, deixando-o acomodado e estacionado”.
A poesia absoluta tende a essa provocação. Vai muito mais além do que um raciocínio lógico. Posso dizer que está mais para um enigma ilógico. E, diante dessas informações, foi como se um botão fosse acionado no meu cérebro, me permitindo perceber a capacidade que eu tinha, aliás, que nós seres humanos temos de fazer coisas extraordinárias.
Naquele momento, me senti diferente, com vontade de aprender mais. Mas, não da maneira fácil e sim da maneira mais difícil possível. Eu almejava desafiar o meu cérebro do modo mais complexo e descobrir do que ele é capaz. Bateu-me uma euforia. Minhas mãos suavam, meu coração acelerava. Em outras palestras, eu olhava umas vinte vezes a hora, no celular. Nessa, não.
Da faculdade para minha casa é uma hora de viagem. Para mim, foi como se tivessem passados uns quinze minutos, pois minha cabeça estava processando tanta informação que meu juízo começou a doer (não era dor de cabeça) eu tentava relaxar, me acalmar, vi a hora ter um ataque cardíaco ou um AVC.
Pode até parecer exagero, mas foi o que realmente eu estava sentindo naquele momento. O que eu posso dizer é que a poesia absoluta não é para qualquer leitor, mas para leitores especiais com o nível avançado do intelecto, não para compreendê-la, porém para dar a si mesmo uma razão para ir mais além.
VCA





8 de setembro de 2018

VÍDEOS DE LITERATURA

Assista aos vídeos

A HIPERMETAFORIZAÇÃO DO LITERÁRIO em



NERVOS DE AÇO - POEMA DE LUPICÍNIO RODRIGUES 
comentado por ADMMAURO GOMMES



TERNURA de VINÍCIUS DE MORAES



ADMMAURO GOMMES RECITA
DOIS POEMAS DE MURILO MENDES



DOIS MORCEGOS
POEMAS DE AUGUSTO DOS ANJOS E DE ADMMAURO GOMMES




19 de julho de 2018

ELIZANGELA TORRES E A POESIA DE ADMMAURO GOMMES EM PORTUGAL


Lisboa. A professora Elizangela Torres (Lagoa dos Gatos/PE) esteve em Lisboa, na manhã de hoje (19/7/2018) e doou à Biblioteca Natália Correia, que fica no Bairro Padre Cruz, na Freguesia de Carnide, dois livros do poeta pernambucano Admmauro Gommes: “Fernando Pessoa e o mar” (Bagaço/2015) e “O futuro da Poesia” (Inovação/2017). 

Entrega dos livros à bibliotecária










Na obra Fernando Pessoa e o mar (pág. 68), o poeta pernambucano aproveita um verso do grande bardo português e dialoga: 

Ah se” todo cais é uma saudade de pedra” 
como fica meu coração 
nos restos de rocha que o sal golpeia? 

Muito satisfeito com a emissária Elizangela, diz Admmauro Gommes, ao ver as fotos, da biblioteca: “Até que enfim, cheguei em Portugal.”

Leia mais alguns poemas desse livro